Nós somos consultados com frequência por empresas, que buscam apenas uma orientação sobre como melhorar o seu processo de alocação de novos talentos. Muitas delas têm uma rotatividade alta, o que se torna prejudicial à empresa.
Ao diagnosticar o porquê do o processo não estar sendo efetivo, na maioria detectamos falhas na gestão e integração dos novos colaboradores, já que o novo mundo do trabalho permite ao funcionário qualificado escolher se quer ou não permanecer na empresa onde está trabalhando.
Antes, ao abrirmos uma vaga, existiam filas nas portas das empresas, onde o processo era extremamente fácil de ser realizado pelo grande número de profissionais disponíveis no mercado de trabalho. Aos que trabalhavam na empresa restava o medo de perder o emprego em face à alta concorrência.
Atualmente, as empresas se deparam com a dificuldade de encontrar um profissional qualificado e o principal retê-lo. E aí está o gap para melhorar o processo seletivo: a valorização do profissional.
Uma empresa onde os funcionários gostam de estar, se identificam com os valores, valorizam a sua gestão é muito bem vista pelos demais candidatos. Algumas empresas pela sua boa fama entre os profissionais, rapidamente realizam seu processos seletivo e mantem os colaboradores por muito mais tempo.
Ao serem entrevistados, alguns candidatos nos dão referência de empresas como o seu sonho de trabalho, ou ainda, quando questionados de um bom lugar para se trabalhar dizem que conhecem alguém que trabalha na empresa X e gostaria muito de ter a mesma oportunidade.
Acreditamos que antes de pensarmos em atrair bons candidatos, precisamos estabelecer políticas de manutenção e valorização das equipes, desta forma a empresa obterá melhores resultados em nível de gestão de pessoas.
Cláudia Abel